Dr. Alvaro Tulio Fortes Explica o Procedimento que Fez a Cabeça das Celebridades

Assim como diversos famosos que optaram pela realização do transplante capilar, a perda de cabelo é um problema que, sem dúvidas, incomoda muita gente. De acordo com sociedades médicas, mais da metade dos homens maiores de 50 anos apresenta algum grau de calvície, que também ocorre, ainda que em menor proporção, nas mulheres e homens mais jovens. Por essas razões, o implante capilar vem ganhando popularidade globalmente. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), mais de 700 mil cirurgias do tipo foram realizadas, no mundo inteiro, apenas em 2021. Em 2022 estima-se que o transplante capilar no Brasil atingiu a marca de 200 mil cirurgias. Mas então, como funciona, afinal, esse procedimento? É para todos, quem pode realizar, como é feita a cirurgia?

Transplante Capilar

O cirurgião capilar Dr Alvaro Tulio Fortes explica que o transplante é um tratamento cirúrgico revolucionário, no qual os pequenos órgãos chamados de “unidades foliculares”, que dão origem aos pelos, são levados de uma área saudável (área doadora) para outra parte calva do corpo (área receptora) do mesmo indivíduo. O procedimento pode ser indicado para tratar vários tipos de alopecias (toda ausência de pelos em uma região), mas também pode ser feito para colocar pelos em qualquer região do corpo onde se deseja tê-los. “Atualmente, o transplante é uma técnica minimamente invasiva e possui resultados excelentes e com a evolução e aprimoramento da técnica, cada dia mais naturais”, destaca o especialista.

Dr Alvaro Tulio Fortes acrescenta que algumas características são desejáveis na área doadora, embora nem sempre elas estejam presentes em todos os pacientes. A primeira característica que se busca é a similaridade, ou seja, a semelhança dos cabelos que serão removidos com os pelos da área que irá recebê-los. Um exemplo é o transplante de barba: para esse tipo de procedimento, uma das melhores áreas doadoras é a parte da barba próxima ao pescoço, onde o paciente costuma raspar os pelos, ou a porção mais atrás na nuca.

Uma segunda característica importante é a capacidade do cabelo de se manter na área receptora. No caso da cirurgia para reverter a alopecia, por exemplo, frequentemente são usados os pelos de áreas atrás e nas laterais da cabeça, pois os fios dessas regiões não respondem aos hormônios causadores de calvície. Outro fator a ser analisado na hora de escolher a área doadora, de acordo com o Dr Alvaro Tulio Fortes , é a densidade e a facilidade com a qual se extrai os cabelos da área.

Já em relação à área receptora, o Dr Alvaro Tulio Fortes explica que é possível transplantar pelos para qualquer parte da pele. Porém, as áreas receptoras mais comuns são couro cabeludo, barba e sobrancelha. “De acordo com a área de implantação e as características individuais de cada paciente, irão variar as possíveis áreas doadoras e também as técnicas de extração e implantação”, conclui o especialista.

As técnicas cirúrgicas de transplantes capilares

De acordo com o cirurgião capilar Dr Alvaro Tulio Fortes , a classificação das técnicas é feita com base nos métodos usados nas duas principais fases da cirurgia: extração dos fios da área doadora e implantação na área receptora. Na fase da extração, são usados dois métodos. Um deles é o FUT (Folicular Unit Transplantation), que consiste na remoção de uma tira de couro cabeludo da área doadora, na porção da nuca até próximo das orelhas, a partir da qual são separadas as unidades foliculares. O outro método usado, atualmente uma técnica mais avançada, é o FUE (Folicular Unit Excision), na qual as unidades foliculares são removidas com um auxílio de um instrumento cilíndrico cortante, chamado “punch” , e após serão levadas para mesa de contagem e armazenagem. Os punchs variam muito em forma, tamanho e tipo de lâmina. Eles são escolhidos de acordo com a área doadora e a experiência do médico que realiza o procedimento.

Os métodos usados na implantação são muito mais variados. O chamado “método das pinças” é o mais simples deles, consistindo na realização de incisões prévias onde, posteriormente, os folículos são implantados com o auxílio de pinças. Já no método DNI, também são realizadas as incisões, mas em vez de pinças são usados dispositivos denominados “implanters”, que permitem manipular menos os folículos. A técnica DHI, por sua vez, dispensa as incisões, já que utiliza um implante especial que corta a pele ao mesmo tempo em que implanta os folículos, reduzindo o tempo e diminuindo o trauma cirúrgico.

Pré e o pós-operatório

Dr Alvaro Tulio Fortes explica que, nas consultas que antecedem a cirurgia, são feitas a avaliação da área que vai receber as unidades foliculares e a melhor escolha da área doadora, o que possibilita calcular a quantidade de fios a serem transplantados e estabelecer um planejamento de acordo com a extensão da cirurgia. Orientações acerca de medicações e hábitos que podem interferir no procedimento cirúrgico serão repassadas previamente. Também serão solicitados os exames laboratoriais de sangue pré-operatórios além do risco cirúrgico cardiológico.

No dia da cirurgia, o médico marca as áreas receptora e doadora. “Em casos dos transplantes capilares, de barba e sobrancelhas, realizamos a marcação em conjunto com o paciente, fazendo o desenho da área a ser transplantada, sempre com orientações pontuais na melhor escolha”, pontua Dr Alvaro Tulio Fortes . Depois que todo o planejamento é aprovado pelo paciente, ele é levado para a sala de cirurgia, onde é feita a monitorização, preparação com acesso venoso e coleta do material para a realização das terapias intra-operatórias. Inicia-se a anestesia local e então o transplante propriamente dito, onde serão realizadas a extração, lapidação e contagem dos fios. Ao final desta etapa podemos ter uma pausa com uso de toalete e leve alimentação. Reiniciamos com a etapa de implantação das unidades foliculares. Depois de terminado o procedimento, o paciente se recupera e em seguida é novamente avaliado. Estando tudo bem, é liberado para casa com as orientações e recebe medicações para os dias posteriores.

No pós-operatório, o paciente deve ficar entre dois e três dias em repouso, podendo trabalhar em home office e se desejar poderá borrifar soro fisiológico na área que recebeu o transplante na primeira noite. O paciente consegue voltar ao trabalho em 3 dias, mas sempre tomando cuidado para não sofrer traumas na área receptora. Após 10 dias, pode voltar a sua rotina de vida normal, fazer exercícios e trabalhar sem restrições. Até esse momento, a higienização deverá ser feita sem esfregar. Entre 21 a 42 dias após a cirurgia, os pelos transplantados caem. O crescimento normal começa em cerca de três a quatro meses, algo em torno de 60% dos fios estarão aparecendo entre o sexto e oitavo mês e o resultado final do transplante pode ser visto após um ano.

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